Mitos relacionados Lei Seca: o que não engana o teste do bafômetro

Mitos relacionados Lei Seca: o que não engana o teste do bafômetro Como estamos falando de multas auto suspensivas, nenhuma delas é mais grave e mais falada que o bafômetro. Se você ainda não sabe, quando você é abordado em uma blitz da lei seca, você tem a opção de fazer ou se recusar ao teste do bafômetro. Isso trataremos num próximo tema, fique ligado! Aqui vamos tratar dos mitos relacionados à Lei Seca: o que não engana o teste do bafômetro

Qual a tolerância do teste do bafômetro?

A “Lei Seca” é conhecida como “tolerância zero”. Isso significa que não existe tolerância para nenhuma quantidade de bebida alcoólica, nem mesmo uma ou duas latinhas. A absorção do álcool pelo organismo ocorre em poucos minutos. “O álcool é rapidamente absorvido e atinge o pico de concentração no sangue cerca de 30 a 45 minutos após ser ingerido”, explica o gastroenterologista José Luiz Capalbo, médico responsável pelo Centro de Gastroenterologia do Hospital 9 de Julho. Em contrapartida, demora um tempo maior para sair do organismo. Segundo o especialista, pode levar até dez horas para que o álcool não seja mais detectado no sangue. “Não há formas eficientes de acelerar esse processo”, pontua. O álcool é metabolizado em um ritmo lento, de 0,016% por hora, e isso pode variar muito. Por isso não vale a pena arriscar. Mesmo sendo a tolerância zero, existe uma margem de erro de 0,04 (margem de erro do equipamento - etilômetro). Lembrando que a margem de erro (0,04) não é tolerância! Isso que dizer que o equipamento pode errar, por isso existe essa margem.

Final de semana chegando... se beber não dirija!

Mais um final de semana se aproxima e, se a ideia é curtir aproveitando uma cerveja ou uma caipirinha, vale o  alerta: divirta-se, mas não se esqueça de manter distância do volante para que a curtição não acabe mal. Se o motorista vacilar e insistir em dirigir após beber, não adianta tentar driblar o bafômetro com vinagre, antisséptico bucal, remédios, bombom com licor ou outras dicas furadas que rolam na internet e não passam de mitos. Dirigir é coisa séria e o álcool reduz os reflexos e a capacidade de reação do condutor. Precisamos ressaltar que as pessoas precisam se conscientizar que misturar bebida e direção coloca em risco a vida, não apenas do próprio condutor, mas de todas as pessoas no trânsito. Eleja sempre o motorista da rodada ou utilize outros meios de transporte para se deslocar quando beber.

Valor da multa do bafômetro

O valor da multa para quem é autuado por misturar bebida e direção é alta, de R$ 2.934,70. Além disso, o motorista responde a um processo de suspensão do direito de dirigir, e pode ficar impedido de pegar o volante por um ano. Quem cometer essa mesma infração em um período de 12 meses, ou seja, for novamente multado por ter sido pego no bafômetro, é multado em dobro (R$ 5.869,40) e responde a processo de cassação para ficar sem dirigir por dois anos. Mais saiba que você pode recorrer! Recorra Aqui

Mitos do teste do Bafômetro

Vinagre - Um dos boatos que circulam nas redes sociais é que supostamente tomar vinagre depois de ingerir bebida alcoólica livra a pessoa de um possível resultado positivo no teste do etilômetro. “O bafômetro mede o álcool ingerido que passou para a circulação sanguínea e, posteriormente, é exalado dos pulmões para o ar. O vinagre não consegue interferir no etanol exalado para o ar, provindo dos pulmões do motorista”, explica Capalbo. Na realidade, se o vinagre contiver álcool, isso pode até agravar o resultado positivo do teste. Remédios - Outro “truque” que ganhou fama na internet é o Metadoxil (piridoxina ou vitamina B6), um medicamento que acelera a metabolização do álcool do fígado e é mais utilizado no tratamento de alcoolismo e alterações hepáticas. “Mas ele não interfere na concentração do álcool que está no sangue ou que é exalado e medido no bafômetro”, rebate o médico. Bombom com licor e antisséptico bucal – A autuação é feita a partir da análise do ar proveniente dos pulmões, detectado depois que o condutor assopra o bocal do teste do bafômetro. Pela baixa concentração alcoólica nesses produtos, o álcool fica presente apenas na mucosa bucal. Desta forma, não adianta alegar de forma falsa que comeu só um bombom com licor, por exemplo. Quando for o caso, o motorista pode pedir para fazer bochecho com água e aguardar alguns minutos para fazer o teste. Desta forma, se a pessoa não tiver realmente ingerido bebida alcoólica, apenas o bombom, não será detectado álcool vindo do ar dos pulmões. Recusa – Durante as operações de fiscalização da Lei Seca, alguns motoristas tentam não ser penalizados ao se negarem a fazer o teste do bafômetro. Porém, a recusa por si só já caracteriza a infração. Assim como quem tem a embriaguez atestada no exame, quem se nega a soprar o aparelho também é multado em R$ 2.934,70 e notificado a responder processo de suspensão do direito de dirigir pelo período de um ano. Além disso, mesmo que o condutor se recuse a soprar o etilômetro, caso o perito da Polícia Técnico-Científica identifique, durante o exame clínico, que a pessoa não está apta a dirigir, ao tem atitudes como cambalear e falar coisas sem sentido, o cidadão pode responder também por crime de trânsito. A pena é de seis meses a três anos de prisão. Recorra Aqui Para quem se submete ao teste do bafômetro, o índice que corresponde a crime é superior a 0,33 miligrama de álcool por litro de ar expelido. Conforme determina a legislação federal, os condutores autuados pela Lei Seca têm direito à defesa em três instâncias antes de efetivamente receberem a penalidade de suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

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